quarta-feira, 24 de junho de 2009

Foste-te

Tinhamos uma historia, foste-te embora e esqueceste del. Pelo caminho rasgaste as paginas e quebraste todas as linhas que tinhas escrito e as promessas que tinhas sublinhado deixas-te as partirem sem que as cumprisses. Eu que por ter vivido cada espisodio da nossa historia tao intensamente nao me esqueci de nada, de cada frase, de cada promessa que ficaram por cumprir de cada toque de TUDO! Tudo esta igual ao qual imaginamos e ao qual vivemos,a unica coisa que mudou foi o fim, tu estas feliz, mas eu sem ti ...


segunda-feira, 8 de junho de 2009

"Eu sabia que ele não estava lá, e mesmo assim, sentia-o improvavelmente perto, perto pela primeira vez desde... desde o fim. A raiva na voz dele era de preocupação, a mesma raiva que uma vez já me foi muito familiar - uma coisa que já não ouvia pelo que me pareceu ser uma vida inteira. "Mantém a tua promessa!" Comecei a suspeitar que estava a ter algum tipo de alucinação, desencadeada, sem dúvida, pela memória, pela estranha familiaridade da situação. Corrí as possibilidades rapidamente na minha cabeça.
Opção um: eu estava louca, possível.
Opção dois: o meu subconsciente estava-me a dar o que ele achava que queria. Esse era o desejo, um alívio momentâneo da dor que abraçava a ideia incorrecta de que ele se importava se eu estava viva ou morta. O som da voz dele era uma coisa que eu temia estar a perder, então, mais do que qualquer coisa, senti uma enorme gratidão por o meu subconsciente ter guardado esse som melhor do que o meu consciente. Eu não tinha permissão para pensar nele. Isso era uma coisa com a qual eu tentava ser bem restrita. É claro que às vezes escorregava, sou só uma humana. Mas estava a melhorar, e agora a dor era uma coisa da qual podia afastar-me por dias. O custo era uma entorpecência que nunca acabava. Entre a dor e o nada, eu escolhi o nada. Quebrei as minhas próprias regras. Ao invés de me esconder das memórias, andei em frente e cumprimentei-as. Tinha ouvido a voz dele, tão claramente, na minha cabeça. Isso ia custar-me caro, tinha a certeza. Tive medo que algum dia a minha mente não se lembrasse mais da cor exacta dos seus olhos, a sensação do toque da sua pele fria, ou da textura da sua voz. Podia não pensar nisso, mas precisava de me lembrar disso. Porque só havia uma coisa na qual precisava acreditar para ser capaz de viver - precisava de saber que ele existia. Isso era tudo."
Stephenie Meyer, New Moon

"A curiosidade era um dos meus constantes tormentos. Uma coisa que nunca me saia da cabeça: 'O que estará ela a pensar agora?' Ao ouvi-la calmamente suspirar. Quando ela passava os dedos pelo cabelo. Quando ela colocava o livro com mais força do que o normal. Quando ela chegava atrasada às aulas. Quando ela batia o pé, impaciente, no chão. Cada movimento que eu apanhava na minha visão periférica era um irritante mistério. Quando ela conversava com os outros, analisava todas as suas palavras e o seu tom. Será que ela dizia o que estava a pensar, ou ela pensava no que iria dizer? Tentava sem sucesso ler-lhe os pensamentos através dos seus olhos castanhos. Mas eles estavam cheios de perguntas ao invés de respostas. E quando observava a profundeza de chocolate derretido daqueles olhos, eu perdia a minha segurança na luz. Não importava realmente se eu me fosse embora, porque ela jamais me iria ver da maneira que eu queria que ela visse. - Edward. - murmurou ela suavemente. Congelei, encarando os seus olhos fechados. Ela estava a sonhar comigo. -Fica…Não vás. - murmurou mais uma vez. Estava a sonhar comigo, e nem era um pesadelo. Ela queria que eu ficasse com ela, no seu sonho. Lutei para encontrar palavras que conseguissem nomear os sentimentos que me invadiram, mas não existiam palavras fortes o suficiente para descrevê-los. Por momentos, afoguei-me neles. Quando emergi, não era o mesmo homem que havia sido. A minha vida era a meia-noite, sem mudanças, sem fim. Deveria, por necessidade, sempre ser meia-noite para mim. Então como era possível que o sol estivesse a nascer agora, bem na metade da meia-noite? Percebi então que iria ser sempre assim. Eu sempre iria amar esta frágil garota humana, pelo resto da minha existência sem limites. Olhei para o seu rosto inconsciente, sentindo esse amor por ela acomodar-se em cada célula do meu corpo. Sem deixar de observá-la, comecei a planear. Se a amava, então teria de ser forte o suficiente para deixá-la. E observei-a dormindo até que o sol nascesse atrás das nuvens no leste."

Stephenie Meyer, Midnight Sun

sábado, 6 de junho de 2009


VERÃO
O lado B da vida.