A vida é um sonho, pensou. A morte é o despertar. Passamos um universo inteiro a flutuar no vácuo da não existência; a vida não passa de um fugar tremeluzir de chama do petromax na vasta noite da eternidade. A vida é a anomalia, a morte é o regresso ao estado original; a vida é um sopro e a morte é o ar. Agora, decidiu, gritando a palavra em silêncio.
José Rodrigues Dos Santos, "A vida num sopro"
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